30 outubro 2007

Dá-le!!

Tenho de deixar aqui claro o meu desapontamento sobre dois aspectos:

-primeiro, não tenho lá muito jeito para escrever, o que me deixa, vá, passado dos cornos;
-segundo (e talvez causado pelo primeiro), onde estão os leitores do nosso blog?? e escritores também, que não tem havido por aqui actividade na última semana!

Quando criamos o blog sempre pensámos em deixar aqui uns posts curtos (tenho dificuldades nesse capítulo) para o pessoal dar uma vista de olhos rápida depois de almoço, para descontrair da vida difícil da Presidência, que todos temos - excepto eu que neste momento estou a escrever um post em plena manhã e ainda por cima estou constipado.

Perseverança no blog, vamos continuar! Espero que o Lobo Mau se inspire e tenha uns minutos para nos deixar umas novidades de Lisboa!

Abraços,

Spiff.

19 outubro 2007

Porquê Tratado de Lisboa?

Caríssimos, para começar, ao jeito do Joka, tenho a dizer "Tomem tomem fui o primeiro a escrever qualquer coisa sobre o Tratado de Lisboa no nosso grande blog!!".

Mas a grande dúvida que me surgiu foi: porquê Tratado de Lisboa? Ontem a Xyphius Gladius perguntava porquê é que não é Tratado do Porto?

Ouso mesmo dizer mais! Num país tão glorioso como o nosso, porque não Tratado do Cacém? de Ranholas? de Freixo de Espada à Cinta? Mas, como podem notar, todos estes nomes soam a pouco... não faz sentido baptizar o nosso tratado com nomes de terras que ninguém conhece.

Assim, o novo Tratado deveria chamar-se não de Lisboa mas sim de Sarilhos Pequenos. Sim, Tratado de Sarilhos Pequenos. Para quem não conhece, é uma belíssima freguesia no Concelho da Moita, com 3,79 km² de área e 1 049 habitantes.

Mas porquê Sarilhos Pequenos? A razão é simples: este Tratado foi um autêntico sucesso - foi feito em pouco tempo, os juristas tiveram de o rever à velocidade da Luz, os Polacos e os Italianos viram os seus problemas resolvidos às quatro pancadas, e os Britânicos só usam as partes que mais gostam. Um pouco como o papel higiénico, portanto.

Assim, este tratado pode ser compreendido como um Sarilho Pequeno. Pensem, podia ter sido uns Sarilhos Grande (como o Tratado Constitucional), que fica apenas a escassas centenas de metros de Sarilhos Pequenos, como podem ver no mapa. Assim, a coisa até foi muito bem feita!



O nosso blog até teve acesso ao próprio local onde o Tratado foi assinado pelos 27 plenipotenciários dos Estados Membros. Olha prá ele tão bonito (aquele senhor é o Sócrates):






Agora mais a sério. Aqueles que dizem que é uma autêntica saloiada dar tanta importância ao nome e centrarmos a nossa Presidência em colocar "Lisboa" na capa de um Tratado não devem estar a compreender bem as implicações. Só por si, a imagem na política internacional vale muito.
E, se para um país como Portugal, que só está na União desde 86, é indiferente ter um nome de um Tratado (Roma, Maastricht, Nice... coisa pouca), devem estar um muito iludidos. Só metemos o nosso nome na construção europeia... o que é que é isso...

Spiff.

09 outubro 2007

POR TU GAL txi txi txi - tecnologia ao serviço da gente!

Tenho que partilhar convosco o meu alívio de consciência!
Acabei de saldar a minha dívida à Segurança Social em 5 minutos!

MAS é com alguma apreensão que ao constatar que no meu banco -on-line introduzi o meu nº da Seg Social e zás-trás-pás plim! Sai o valor em dívida para o mês referido...THE BIG BROTHER IS WATCHING US!!!
Não me importo muito muito pois estou muito aliviada e estou contente pois já aprenderam a ser eficazes como o serviço das Finanças...
...se me facilitam a vida, pago, se é aquele papel e mais o carimbo e o diabo a 4 que se lixem.
Basta saber se vou receber uma amável cartinha (já era tempo de mandarem e-mails) a dizer que os juros-demora são de YKWZ,XY €

Bom, agora um comentário mais negro à nossa Seg Social (SS):
Ora desde que acabei o curso à 7 anos (cruzes), felizmente, sempre tive trabalho. Ora pago a recibos verdes, ora bolsa de investigação, ora despedi-me para vir para Bruxelas...e sempre a descontar, voluntária/involuntariamente para SS
O que é que acontece se em Janeiro não tenho um novo contrato de trabalho???
Vou viver para debaixo da ponte!
7 anos a trabalhar e a descontar e NADA, não tenho direito a um subsídeozinho para alugar um quarto, ir ao supermercado, nicles, rien, niet!
NEM UM MESINHO de subsídio para arranjar outro trabalho!

Não acho bem!

E pronto, organizem-se e andem lá prá frente com essa coisa da flexisegurança pois isto de andar com o credo na boca não dá para uma pessoa ser pessoa! (no geral, não só particularmente)

Bom, já post-ei (leia-se: desabafei)

Cumprimentos
Xyphias gladius

08 outubro 2007

Vocês são o DANTAS!!!!

Caríssimos:

A inoperância dos leitores deste blog é assustadora. Os leitores deste blog (lbd) são um Dantas...
Os lbd são preguiçosos e cheiram mal da boca. Quando falam, verborreiam. Os lbd são sacristas, gatunos e pouco higiénicos. Quem não conhece o Dantas é igual a ele. Aprendam, reflictam e procurem!! Raios vos partam leitores deste blog...

E tenho dito...

Joka Serpentina

04 outubro 2007

Péssimismo mas não tanto!

Degelo vai atingir Portugal "em cheio"

O ex-eurodeputado Carlos Pimenta alertou, no Porto, para as consequências para Portugal do aumento do nível do Oceano Atlântico resultante do degelo dos glaciares, atendendo à situação geográfica do país.

"Não se esqueçam que Portugal tem 800 quilómetros de costa e é atingido pelas principais correntes do Atlântico. Temos todas as condições para sofrer em cheio as consequências das alterações climáticas", afirmou Carlos Pimenta.
O antigo secretário de Estado do Ambiente proferia a aula inaugural do curso de doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia, ministrado em conjunto pelas faculdades de Engenharia do Porto e de Ciências de Lisboa e pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, no âmbito do Programa MIT (Massachusetts Institute of Technology) Portugal.
"Levei este ano a família à Gronelândia para ver os glaciares enquanto lá estão", contou Carlos Pimenta, alertando para as consequências ambientais do degelo e das emissões de dióxido de carbono.
Carlos Pimenta referiu que, se houver quem esteja disposto a pagar 200 dólares por barril de petróleo, é possível manter por "mais um século" o actual paradigma energético, centrado na extracção de hidrocarbonetos, mas frisou que "o ambiente não deixa".
"Todos os anos pagamos a mais uma ponte Vasco da Gama por causa do aumento do preço do petróleo", salientou o agora membro do Centro de Estudos em Economia da Energia, Transportes e Ambiente (CEEETA).
Para Carlos Pimenta, o crescimento incontrolado de emissões de CO2 resultante da excessiva extracção e consumo de hidrocarbonetos implica que o planeta invista no desenvolvimento e adopção de sistemas sustentáveis de energia.
Carlos Pimenta defendeu a aposta em energias alternativas e num modelo de redes energéticas inteligentes e abertas, quer na construção, quer nos transportes, mas realçou que é preciso distinguir o que é realmente sustentável.
"Sou um grande crítico da grande fanfarra que a União Europeia está a fazer à volta dos biocombustíveis, que são uma fraude ambiental", frisou.
O ex-governante manifestou-se céptico, relativamente à adopção de decisões políticas que conduzam à mudança de paradigma energético, mas reconheceu que há "algumas boas notícias", nomeadamente os investimentos na energia eólica e nas nanotecnologias.

玫瑰